terça-feira, 30 de março de 2021

A Tribo de Benjamim

 


Introdução 

Benjamim era o filho mais novo de Jacó, o segundo filho e Raquel - que morreu ao dar a luz - enquanto iam de Betel para Efrate (Belém) (Gênesis 35:16-20). Benjamim foi o único filho de Israel nascido na terra de Caanã, os outros nasceram Padã-Arã. (Gên 29:31-30:25; 31:18)

Enquanto Raquel morria ela deu ao bebê o nome de Ben-Oni, que significa “Filho do Meu Pesar”; mas seu marido que ficou arrasado com am orte de sua amada esposa deu ao filho o nome de Benjamim, que significa “Filho da Mão Direita”. — Gên 35:16-19; 48:7. Ele se tornou o filho favorito do pai, após o desaparecimento de José.

Há um relato emocionante do encontra de José e Benjamim em Gênesis (Gênesis 45:1-15). Mas a Bílbia não fala muito mais sobre esse personagem. Sabemos que teve filhos - provavelmente 10 - embora alguns nomes deles variem a depedender no livro da Bíblia. Benjamim se tornou uma das trio de Israel. No começo, era uma das menores tribos com relação ao número de homens (Núm 1:36-37)

Durante o período dos juízes, a tribo de Benjamim demonstrou um espírito de obstinação, ao recusar-se a entregar os responsáveis por um ato vil cometido na cidade de Gibeá, que envolve um terrível estupro. Isto levou a uma guerra civil com as outras tribos, que estavam determinadas a não permitir que tal erro passasse sem punição, e quase que resultou no extermínio da tribo de Benjamim. (Jz 19-21) Entretanto, as  demais tribos usaram uma estratégia para a preservação dessa tribo e Benjamim recuperou-se e cresceu de cerca de 600 homens para quase 60.000 guerreiros até o tempo do reinado de Davi. — Juízes 21 e 1 Crônicas 7:6-12.

Sobre esse ponto da história é útil relembrar que 

“Nos últimos capítulos do livro dos Juízes, o autor deixou de relatar histórias de heróis de Israel e passou a narrar dois incidentes que ilustram o estado decaído em que se encontravam a religião e a moralidade nos dias em que Israel abandonou o convênio que fizera com o Senhor e preferira ‘fazer o que parecia bem aos seus olhos’ (Juízes 17:6; 21:25).

As histórias de Mica, o levita, e da migração dos danitas relatadas nos capítulos 17 e 18, e a história da violação da concubina em Gibeá e o subsequente castigo dos benjamitas nos capítulos 19–21 são exemplos dos piores dias de Israel. Nenhum aspecto das narrativas demonstra que os israelitas estivessem procedendo bem” (O Velho Testamento, Manual do Aluno: Gênesis a II Samuel, manual do Sistema Educacional da Igreja, 1984, p. 270).

Quando Davi se tornou rei, alguns de Benjamim não queriam reconhecê-lo, mas por fim a tribo apoio o sucessor de Saul. Eles também permaneceramao lado de Judá quando o rein ose separou em dois (1Rs 11:31, 32; 12:21; 2Cr 11:1; Gên 49:8-10). Depois do exílio em Babilônia, as tribos de Benjamim e de Judá eram as mais destacadas entre os israelitas restabelecidos na Palestina. (Esd 4:1; 10:9) 


Mais sobre esse personagem: Com oeu disse não há muito sobre Benjamim na Bíblia.


Terras: No deserto, durante o acampmaento de Israel, a tribo de Benjamim ocupava um lugar à oeste, junto com as tribos que descendiam de Manassés e de Efraim, filhos de José, e esta divisão de três tribos ocupava o terceiro lugar na ordem de marcha (Núm 2:18-24).

Em Canaã, o território designado à tribo de Benjamim situava-se entre os das tribos de Efraim e de Judá, ao passo que o território de Dã fazia fronteira com ele ao Oeste. Sua fronteira ao Norte ia do rio Jordão, perto de Jericó, cruzava a região montanhosa junto a Betel.

Entre as cidades destacadas, alistadas como designadas originalmente a Benjamim, acham-se Jericó, Betel, Gibeão, Gibeá e Jerusalém. A conquista de Betel, porém, foi efetuada pela casa de José. Numa época posterior, Betel tornou-se uma cidade destacada da vizinha tribo de Efraim e um centro da idólatra adoração do bezerro. (Jz 1:22; 1Rs 12:28, 29) Embora Jerusalém também fizesse parte do território de Benjamim, encontrava-se na fronteira com Judá; e foi esta tribo que inicialmente capturou e incendiou a cidade. (Jz 1:8) No entanto, nem Judá nem Benjamim tiveram êxito em expulsar os jebuseus da cidadela de Jerusalém (Jos 15:63; Jz 1:21), e foi somente durante o governo do Rei Davi que se assumiu completo controle dela e se fez dessa cidade a capital de Israel. — 2Sa 5:6-9.

Entre as cidades famosas dentro do território original de Benjamim acham-se Jericó, Betel, Gibeão, Gibeá e Jerusalém. A conquista de Betel, porém, foi efetuada pela casa de José. Numa época posterior, Betel tornou-se uma cidade destacada da vizinha tribo de Efraim e um centro da idólatra adoração do bezerro. (Jz 1:22; 1 Rs 12:28, 29) Embora Jerusalém também fizesse parte do território de Benjamim, encontrava-se na fronteira com Judá; e foi esta tribo que inicialmente capturou e incendiou a cidade. (Jz 1:8) No entanto, nem Judá nem Benjamim tiveram êxito em expulsar os jebuseus da cidadela de Jerusalém (Jos 15:63; Jz 1:21), e foi somente durante o governo do Rei Davi que se assumiu completo controle dela e se fez dessa cidade a capital de Israel. — 2 Samuel 5:6-9.

 

Símbolo ou Insígna: Lobo


Bênçãos e profecias:

Sob a cabeça de seu filho caçula, Israel disse: “Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã devorará a presa, e à tarde repartirá o despojo ” (Gênesis 49:27); E Moisés disse: “O amado do Senhor habitará seguro junto a ele; e o Senhor o cercará o dia todo, e ele habitará entre os seus ombros ” (Deuteronômios33:12)

A profecia se cumpriu, pois Benjamim se tornou um das tribos guerreiras mais poderosas. A bênção de ter o despojo e de habitar seguro junto ao Senhor é uma maneira de descrever bênçãos cleestiais. Se a tribo de Benjamim guardasse os mandamentos, seriam herdeiros de bênçãos associadas a Vida Eterna. Eles teriam paz, segurança e propsteridade nesta vida - e uma incomensurável alegria e eterna riqueza na salvação, pois "Eis que é rico aquele que tem a vida eterna." (D&C 11:7).


Mais sobre essa tribo: A capacidade de luta dos descendentes de Benjamim foi representada na profecia do leito de morte de Jacó, em que ele disse a respeito deste filho amado: “Benjamim continuará a dilacerar como lobo. De manhã comerá o animal apanhado e à noitinha repartirá o despojo.” (Gên 49:27) Os guerreiros de Benajmim eram famosos por sua habilidade com a funda, lançando pedras quer com a direita quer com a esquerda, e atingindo o alvo “num cabelo”. (Jz 20:16; 1Cr 12:2). Eles entram nuam guerra civil contra todas as demais tribos, e apesar de perderem no final de batalhas sangrentas, ceifaram a vida de milhares. 

O juiz Eúde, canhoto, matador do opressivo Rei Eglom, era de Benjamim. (Jz 3:15-21). O primeiro rei de Israel, Saul, filho de Quis, que se mostrou feroz lutador contra os filisteus era de Benajmim (1Sa 9:15-17, 21). A Rainha Ester e o primeiro-ministro Mardoqueu, que serviram para salvar os israelitas do aniquilamento sob o Império Persa, também eram de Benjamim  — Ester 2:5-7.

Saulo, depois chamado Paulo, o apóstolo do Novo Testamento, também era de Benjamim (Rom. 11:1). Ele foi um dos maiores defensores do Evangelho de Jesus Cristo. O Profeta Joseph Smith descreveu o antigo apóstolo dizendo (e eu cito isso para demsotrar como Paulo congregava as características de sua tribo combativa): "Ele tem cerca de cinco pés de altura; cabelo muito escuro; pele morena; um grande nariz romano; rosto afiado; pequenos olhos negros, penetrantes como a eternidade; ombros redondos; uma voz chorosa, exceto quando elevada e então quase se assemelhava ao rugido de um Leão!" (Ehat and Cook, Words of Joseph Smith, 59).


Vídeo:




quarta-feira, 24 de março de 2021

A Tribo de Manassés

  


A Tribo de Manassés

Manassés é filho mais velho de  Asenate e José (filho de Jacó (Israel) com Raquel). Ele foi adotado pelo avô e passou a ser contado como um chefe em Israel (Gên. 48:1–20). Assim, como seu irmão, Efraim, a tribo de Manassés cresceu e se tornou uma das mais numerosas de Israel. 

Manassés deveria receber as bênçãos da primogenitura, mas Jacó, inspirado, concedeu-as a Efraim.

A tribo de Manassés foi muito numerosa. Os descendentes de Manassés geralmente são chamados de “manassitas” ou "manasseítas". A tribo de Manassés foi formada basicamente por sete famílias principais que descendiam de Manassés. 

Mais sobre o personagem: Não temos quase nenhum informação sobre Manassés na Bíblia. Sabemso sobre seu nascimento, adoção plo avô e que teve descendentes que formaram uma das maiores tribos em Israel. 

Terras: Na época em que houve a divisão de terras em Canaã, a tribo de Manassés ocupou territórios em ambos os lados do rio Jordão, de fato herdaram um grande território na Terra da Promissão. A metade ocidental da tribo ocupou as terras imediatamente a norte de Efraim, no centro-oeste de Canaã, entre o rio Jordão e a costa do mar Mediterrâneo, fazendo limite ao norte com a Tribo de Issacar, a noroeste com o monte Carmelo; a metade oriental da tribo ocupou as terras ao norte da tribo de Gade, estendendo-se desde Maanaim ao sul até o monte Hermon, ao norte, e incluindo todo o do planalto de Basã. Esses territórios eram abundantes em terra e água, uma preciosidade em Canaã.

Uma curiosidade. Quando a área que coube a parte ocidental da tribo de Manassés foi dividida entre cinco famílias que tinham descendentes masculinos vivos, quetionou-se o que fazer com uma outra famílai da Tribo que tinha somente mulheres como representantes da descendência. Tratava-se da descendência de Hefer que foi representada pelas cinca filhas de Zelofeade. Moisés procurou o Senhor e estabeleceu uma nova regulamentação. Para preservar os direitos de herança e permitir que as mulheres pudessem receber a herança de seus pais, para que a terra não deixasse de pertencer a mesma tribo, ele instituiu o que está em Números 27:8-11 - dizendo que se não houver filhos homens, as filhas terão o direito de herança (e se não houver filhas outros, na ordem apresentada, estarão legitimados para herdar).



Símbolo ou Insígna: Boi. Isso é significativo quando levamos em consideração o papel de Manassés junto com Efraim reservado para os últimos dias.

O Velho Testamento descreve uma grande bacia montada sobre doze bois, que era usada no templo nos dias de Salomão. (Ver I Reis 7:23–25.) Quando o Templo de Nauvoo foi construído, o Profeta Joseph Smith ordenou que uma pia batismal fosse construída no sub-solo, montada sobre doze bois, que representavam as doze tribos de Israel.

A pia batismal do Templo de Salomão não servia para fazer batismos vicários - já que ordenanças pelos mortos só começaram após a ressurreição do Salvador. Entretanto, indicos dentro e fora da Bíblia sugerem que a pia era usada para realizar ordenanças do sacerdócio. Embora os levitas fossem os encarregados destas ordenanças no passado de Israel, todo portador do Sacerdócio de Melquisedeque tem autoridade para oficiar em qualquer ordenaça do sacerdócio aaônico ou levitico. É por isso que os nefitas, que não eram levitas, podiam oficiar no Templo que construiram na América.  

A construção da pia sob doze bois é significativa. Os bois estão em posição de defesa, em círculo - parap roteger o novo converso, que acabou de nascer de novo, nascer para Deus. Os animais, embora representem todas as tribos, são mostrados como bois vigoroso. Como cada tribo tem um emblema ou símbolo, é interessante que bois sejam usados. Manassés, recebeu o dever, de sob al iderança de Efraim, coligar Israel dispersa. 

Sabemos que a coligação acontece dos dois lados dos véu: entre os vivos, pela obra missionário na esfera mortal; e pelos mortos, com a pregação de mensageiros ao espíritos em prisão. Entretanto, por mais que aceitem a verdade no mundo dos espíritos, os mortos só podem ser redimidos mediante as ordenanças da mortalidade. Portanto, são realizados trabalhos por procuração. OÉlder D. Todd Christofferson, do Quórum dos Doze Apóstolos, explicou:

"A doutrina de que os vivos podem ser batizados e realizar ordenanças pelos mortos vicariamente foi revelada novamente ao Profeta Joseph Smith (ver D&C 124; 128; 132). Ele aprendeu que não só a salvação individual é oferecida aos espíritos que aguardam a ressurreição, mas que eles também podem ser unidos no céu como marido e mulher e ser selados a seus respectivos pais e mães de todas as gerações passadas, assim como seus filhos de todas as gerações seguintes podem ser selados a eles. O Senhor instruiu o Profeta de que esses ritos sagrados só podem ser realizados de maneira adequada numa casa construída em Seu nome, um templo (ver D&C 124:29–36)."

As profecias de Moisés tem se cumprido: José "tem a glória do primogênito do seu boi, e os seus chifres são chifres de touro selvagem; com eles escornará os povos juntamente até as extremidades da terra; estes, pois, são os dez milhares de Efraim, e estes são os milhares de Manassés." (Deuteronômios 33:17)


Bênçãos e Profecias: As bênçãos de José foram recebidas numa porção dobrada. E tais foram divididas sob a cabeça de seus filhos. Daí é importante recordar quais são: 

“José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto a uma fonte; seus raminhos se estendem sobre o muro. Os flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam e perseguiram, mas o seu arco permaneceu firme, e os seus braços foram fortalecidos pelas mãos do Poderoso de Jacó, o Pastor, o Rochedo de Israel, pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo-Poderoso, o qual te abençoara, com bênçãos dos céus em cima, com bênçãos do abismo que jaz embaixo, com bênçãos dos seios e da madre. As bênçãos de teu pai excedem as bênçãos dos montes eternos, as coisas desejadas dos eternos outeiros; sejam elas sobre a cabeça de José, e sobre o alto da cabeça daquele que foi separado de seus irmãos” (Gênesis 49:22-26).

“Abençoada pelo Senhor seja a sua terra, com os mais excelentes dons do céu, com o orvalho, e com as águas do abismo que jaz abaixo; com os excelentes frutos do sol, e com os excelentes produtos dos meses; com as coisas mais excelentes dos montes antigos, e com as coisas excelentes dos outeiros eternos; com as coisas excelentes da terra, e com a sua plenitude, e com a benevolência daquele que habitava na sarça; venha tudo isso sobre a cabeça de José, sobre o alto da cabeça daquele que é príncipe entre seus irmãos ” (Deuteronômios 33:13-16)

“Teus irmãos inclinar-se-ão diante de ti,de geração em geração, ao fruto de teus lombos para sempre; Pois eis que serás uma luz para o meu povo [o povo de Israel], para libertá-los da escravidão nos dias de seu cativeiro; e para trazer-lhes salvação quando estiverem completamente curvados sob o pecado” (TJS Gênesis 48:11).

Manassés realmente foi separado de seus irmãos e herdou terras além do abismo (ocenao) as quais atiniram os outeiros eternos. Leí, patriarca no Livro de Mórmon, era descendente de Manassés (Alma 10:3).A descendencia dele recebeu as Américas como possessão. Ismael, cujas filhas casaram-se com o filhos de Leí, provavelmente era de Efraim. Então as duas tribos, Manassés e Efraim, cumpriram a profecia feita sob a cabeça de José. 

Manassés, como membro da casa de Israel nos últimos dias, deve ajudar na coligação de Israel, dos dois lados do véu. Falando sobre os últimos dias, que antecedem a Segunda Vinda, Isaías profetizou: "Manassés a Efraim, e Efraim a Manassés, e ambos serão contra Judá. Com tudo isto não cessou a sua ira, mas ainda está estendida a sua mão." (Isaías 9:21). Isso signica que as tribos de Efraim e Manassés seriam coligadas primeiro e ajudariam Judá a voltar-se ao Senhor. A misericordiosa mão ainda estaria estendida para o resgate prometido.

Mais sobre essa tribo: A tribo de Manassés foi dispersa de tempos em tempos. Quando Jeroboão dividiu o reino e instituiu a iniquidade, alguns dessa tribo migraram para Judá - onde estavam os ancestrais de Leí. Depois, a tribo foi eventualmente dispersa quando a Assíria dominou o Reino do Norte.

Personagens de destaque desta tribo foram Jefté e Gideão, grandes juízes em Israel. Leí, como já mencionado, era desta tribo, bem como seus filhos: Lamã, Lemuel, Sam, Néfi, Jacó e José.

Vídeo:





sexta-feira, 19 de março de 2021

A Tribo de Efraim



A Tribo de Efraim

Efraim era o filho mais novo de José e Azenate. josé era filho de Jacó (Israel) e Raquel. Antes de morrer Jacó adotou os filhos de José, que se chamavam Efraim e Manassés. Assim sendo, na maioria das vezes, durante a contagem das tribos, o nome de José é omitido para dar lugar a Efraim e Manassés.


Efraim significa “Deus me fez crescer na terra da minha aflição” - uma alusão a prosperidade de José - que passou de escravo ao segundo homem mais importante do Egito.


José levou seus dois filhos para visitar seu pai idoso. José colocou Manassés à direita de Jacó e Efraim à esquerda, para recebem sua bênção. Jacó, porém, cruzou os braços e colocou a mão direita sobre a cabeça de Efraim, mesmo sabendo que Efraim não era o primogênito. Ele deu a bênção da primogenitura para Efraim, e não para Manassés:


"Vendo, pois, José que seu pai punha a sua mão direita sobre a cabeça de Efraim, foi mau aos seus olhos; e tomou a mão de seu pai, para a transpor de sobre a cabeça de Efraim à cabeça de Manassés.

E José disse a seu pai: Não assim, meu pai, porque este é o primogênito; põe a tua mão direita sobre a sua cabeça.

Mas seu pai recusou, e disse: Eu o sei, meu filho, eu o sei; também ele será um povo, e também ele será grande; contudo o seu irmão menor será maior que ele, e a sua descendência será uma multidão de nações.

Assim os abençoou naquele dia, dizendo: Em ti abençoará Israel, dizendo: Deus te faça como a Efraim e como a Manassés. E pôs a Efraim diante de Manassés." (Gênesis 48:17-20)

É interessante que no desenrrolar da história de Israel, Efraim desempenhou um papel de liderança, estando a frente como um dos maiores povos. Quando Reino de Israel foi dividido, a tribo de Efraim tomou a frente - e o Reino do Norte, o Reino de Israel, muitas vezes era conhecido como Reino de Efraim, em contraste ao Reino do Sul, o Reino de Judá.


O Presidente Joseph Fielding Smith explicou que Efraim se tornou o filho primogênito de José:


“É sabido pelos santos dos últimos dias que o direito de primogenitura foi colocado sobre a cabeça de José, por revelação divina. José era o filho mais velho de Raquel e (…) o mais digno dos filhos de Jacó. (…)


Entretanto, por motivos que não entendemos, pela brevidade do relato desses acontecimentos essa autoridade foi transmitida pela linhagem do segundo filho de José, Efraim. Foi Efraim o chamado a ocupar a posição de seu pai, e é mencionado nas escrituras como o primogênito de Israel” (Doutrinas de Salvação, comp. Bruce R. McConkie, 3 vols., 1954–1956, vol. III, p. 164).




Mais sobre o personagem:

A Bíblia não fala sobre a vida de Efraim. Apenas diz que ele teve alguns filhos. Dois de seus filhos foram mortos quando tentaram roubar os rebanhos do povo da cidade de Gate. Isso deixou Efraim muito triste.


Algum tempo depois Efraim ganhou outro filho, chamado Berias, que seria o antepassado de Josué, que conquistou a terra prometida. Efraim também teve uma filha, Seerá, que fundou três cidades (1 Crônicas 7:23-24).


Terras:

No acampamento de Israel a tribo se localizava ao oeste. Na Palestina, a tribo recebeu terras no centro do país. Entretanto, Efraim, e seu irmão Manassés, herdaram as terras de seu pai - cuja promessa se estendia até "a extremidade dos outeiros eternos" (Gênesis 49:26). Isso queria dizer que seriam "separados de seus irmãos" e herdariam uma terra distante. Essa terra é a América.


"À posteridade de José, filho de Jacó (Israel), foi prometida uma terra especial além de Canaã, na qual eles “[rechaçariam] todos os povos até as extremidades da terra”. (Deuteronômio 33:17; ver vv. 13–17; ver também Gênesis 49:22–26.) Essa profecia se refere ao hemisfério ocidental, onde se estabeleceu o povo do Livro de Mórmon—que eram descendentes de José—e onde o evangelho foi restaurado nos últimos dias aos da tribo de Efraim que estavam entre os gentios. (...) Além disso, Joseph Smith ensinou que “todas as Américas são Sião, de norte a sul” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 354), onde foi profetizado que as outras tribos perdidas receberiam suas bênçãos do convênio abraâmico “pelas mãos dos (…) filhos de Efraim”. (D&C 133:32; ver vv. 26–34.) O Senhor até designou um lugar na América do Norte para a cidade de Sião (ver D&C 57:1–3), o local da Nova Jerusalém (ver D&C 84:2–5).


Símbolo ou Insígna:


Unicórnio, Cavalo, Touro ou Leão


Bênçãos e Profecias:

Efraim se tornaria um grande povo, ele seria grande “e sua descendência será uma multidão de nações” estaria a frente do das demais tribos (Gênesis 48:19). Efraim, com o auxílio de Manassés, “rechaçará todos os povos até as extremidades da terra” (Deuteronômios 33:17). O profeta Zacarias disse vendo os últimos dias:


" E fortalecerei a casa de Judá, e salvarei a casa de José, e os farei voltar, porque me apiedei deles; e serão como se os não tivesse rejeitado; porque eu sou o Senhor seu Deus, e os ouvirei."


Isso se refere a prometida coligação de Israel. Ele continou:


"E os de Efraim serão como um valente, e o seu coração se alegrará como de vinho, e seus filhos o verão, e se alegrarão; o seu coração se regozijará no Senhor.

Eu lhes assobiarei, e os ajuntarei, porque eu os redimi; e multiplicar-se-ão, assim como antes se tinham multiplicado.

E eu os semearei por entre os povos, e lembrar-se-ão de mim em lugares remotos; e viverão com seus filhos, e voltarão.

Porque eu os farei voltar da terra do Egito, e os congregarei da Assíria; e trá-los-ei à terra de Gileade e do Líbano, e não se achará lugar para eles.

E ele passará pelo mar da angústia, e ferirá as ondas do mar, e todas as profundezas do Nilo se secarão; então será derrubada a soberba da Assíria, e o cetro do Egito se retirará.

E eu os fortalecerei no Senhor, e andarão no seu nome, diz o Senhor." (Zacarias 10:6-12)


Essa profecia está se cumprindo em nossos dias.


“Tribo de Efraim: recebeu a primogenitura de Israel (I Crôn. 5:1–2; Jer. 31:9). Nos últimos dias essa tribo tem o privilégio e a responsabilidade de portar o sacerdócio, levar ao mundo a mensagem do evangelho restaurado e levantar um estandarte a fim de reunir a Israel dispersa (Deuteronômio 33:13–17; D&C 64:36; D&C 133: 26–34)” (Guia para Estudo das Escrituras, “Efraim”).


É por isso que Jeremias disse:


"Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho direito, no qual não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito." (Jeremias 31:9)

Nestes últimos dias Israel está sendo coligada dos dois lados do véu. À frente está Efraim. "Muitos santos dos últimos dias são da tribo de Efraim, a tribo que recebeu a principal responsabilidade de liderar a obra do Senhor nos últimos dias." ("Bênçãos patriarcais", Tópicos do Evangelho).


É normal que a maioria dos membros da Igreja sejam, portanto de Efraim e Manassés. "Muitos membros da Igreja pertencem à tribo de Efraim, uma tribo que tem a responsabilidade especial de divulgar a mensagem do evangelho restaurado ao mundo (ver Deuteronômio 33:13–17; D&C 133:26–34)." ("Entender Sua Bênção Patriarcal", A Liahona, Abril de 2017)


Brigham disse que “Joseph Smith era um efraimita puro”. (Discourses of Brigham Young, p. 322)] Isso mostra que Efraim está liderando a obra nestes últimos dias. Joseph Smith possui as chaves da dispensação da plenitude dos tempos. Ele disse: “Possuo as chaves do último reino, que é a dispensação da plenitude de todas as coisas proferidas pela boca de todos os santos Profetas desde o princípio do mundo, sob o poder selador do Sacerdócio de Melquisedeque". (Ensinamentos dos Presidentes a Igreja: Joseph Smith - capítulo 44)


Lucy Mack Smith estava presente quando Joseph Smith pregou em Kirtland, Ohio, em 1832. Ela relembrou estas palavras do Profeta: “Eu mesmo possuo as chaves desta última dispensação e as possuirei para sempre nesta vida e na eternidade. Portanto, tranqüilizem o coração, porque tudo está bem” (Ensinamentos dos Presidentes a Igreja: Joseph Smith - capítulo 44)


Nos últimos dias essa tribo tem o privilégio e responsabilidade de portar o sacerdócio, levar ao mundo a mensagem do evangelho restaurado e levantar um estandarte a fim de reunir a Israel dispersa (Isa. 11:12–13; 2 Né. 21:12–13). Os filhos de Efraim coroarão de glória os que retornarem dos países do norte nos últimos dias (D&C 133:26–34).


Mais sobre essa tribo:


Josué, o sucessor de Moisés, era da Tribo de Efraim. A juíza Débora e o rei Jeroboão, que foi o primeiro rei de Israel depois que se separou de Judá, também o foram.


A tribo de Efraim também foi muito influente devido a sua posição no centro da Terra Prometida. Era conhecida por term uitos guerreiros. De fato, a participação das tropas de Efraim podia mudar o rumo de uma batalha. Antes da construção do templo em Jerusalém, o tabernáculo ficou montado durante bastante tempo no território da tribo de Efraim.


Quando o filho de Salomão pecou e Israel se separou de Judá, Jeroboão, se tornou o rei de Israel. Preocupado que seu recente reino fosse fragilizado poque o Templo de Salomão se encontrava fora de seu território, ele estabeleceu um altar idólatra em Betel, que ficava no território de Efraim (1 Reis 12:28-29). Esse altar se tornou um grande centro religioso do país, levando Israel a pecar. Entretanto, muitos membros deo utras tribos migraram para o Reino do Sul, devido a iniquidade estabelecida por Jeroboão.


Mais tarde, Samaria, uma cidade em Efraim, se tornou a capital do reino de Israel. Por causa de todas essas ligações da tribo de Efraim com aspetos importantes do reino de Israel, o nome Efraim se tornou sinônimo para falar de todo povo de Israel. Várias referências a “Efraim” na Bíblia na verdade significam o reino de Israel, separado de Judá.


Joseph Smith, como já expliquei acima, era da Tribo de Efraim. Apesar de ser da tribo de Efraim, ele também pode ser considerado gentio. O Élder Bruce R. McConkie (1915–1985), falou desse assunto:


“Até agora identificamos como sendo judeus tanto os nativos do reino de Judá como seus descendentes diretos, sem fazer distinção de tribo. Dissemos que, de acordo com o uso dessas palavras, todos os outros povos são considerados gentios, inclusive os remanescentes dispersos e perdidos do reino de Israel, em cujas veias corre o sangue precioso daquele cujo nome era Israel. Sendo assim, Joseph Smith, da tribo de Efraim, a tribo mais destacada de Israel, foi o gentio por meio do qual o Livro de Mórmon foi revelado e os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias que receberam o evangelho e são descendentes sanguíneos de Israel são os gentios que levarão a salvação aos lamanitas e aos judeus” (The Millennial Messiah, 1982, p. 233).


A vara de Efraim é o registro de um grupo da tribo de Efraim que foi conduzido de Jerusalém à América, em aproximadamente 600 a.C. O registro desse grupo é chamado de vara de Efraim ou de José, ou o Livro de Mórmon. Ele e a vara de Judá (a Bíblia) formam um testemunho unificado do Senhor Jesus Cristo, de Sua Ressurreição e de Sua obra divina entre estes dois ramos da casa de Israel.


Um ramo de Efraim se desprenderá e escreverá um outro testamento de Cristo, TJS, Gên. 50:24–26, 30–31. A vara de Judá e a vara de José se tornarão uma, Eze. 37:15–19. Os escritos de Judá e os de José crescerão juntamente, 2 Né. 3:12. O Senhor fala a muitas nações, 2 Né. 29. As chaves do registro da vara de Efraim foram confiadas a Morôni, D&C 27:5.


Sem o registro de Efraim, sem o Livro de Mórmon, a coligação de Israel jamais aconteceria. O Presidente Russell M. Nelson ensinou:


"Essa doutrina da coligação é um dos ensinamentos importantes de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. O Senhor declarou: “Em verdade vos digo que vos dou um sinal, (…) quando, de sua longa dispersão, reunirei meu povo, ó casa de Israel, e estabelecerei novamente no meio deles minha Sião”. O surgimento do Livro de Mórmon é um sinal para o mundo inteiro de que o Senhor começou a coligar Israel e a cumprir os convênios que fez com Abraão, Isaque e Jacó. Não apenas ensinamos essa doutrina, mas também participamos dela. Fazemos isso ajudando a coligar os eleitos do Senhor nos dois lados do véu.

O Livro de Mórmon é um ponto central dessa obra. Ele declara a doutrina da coligação. Faz as pessoas aprenderem a respeito de Jesus Cristo, a acreditarem em Seu evangelho e a filiarem-se à Sua Igreja. Na verdade, se não houvesse o Livro de Mórmon, a coligação prometida de Israel não aconteceria." ("A Coligação da Israel dispersa", Conferência Geral outubro de 2006)



Assim como José, a tribo de Efraim foi separada de seus irmãos - e se tornará a salvação de toda Casa de Israel nos últimos Dias.


Veja o vídeo:





quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

A Tribo de José

 


A Tribo de José

José, cujo nome significa "aumentador" ou "acrescentador" (no Egito ele recebeu o nome de "Zafenate-Panéiaseu" que significava "descobridor das coisas ocultas"), era um dos filhos mais novos de Jacó (Israel). Não obstante, ele era o primeiro filho (primogênito) de Jacó e Raquel. Ele herdou as bênçãos da primogenitura porque Rúben, primogênito de Jacó com a primeira esposa (Leia), perdeu esse privilégio devido a transgressão (1 Crôn. 5:1–2). José, sendo o primogênito de Jacó com a segunda esposa e em virtude de sua dignidade, era quem tinha direito àquela bênção. José também recebeu uma bênção de Jacó, pouco antes de seu pai falecer, que debateremos mais abaixo (Gên. 49:22–26).

José foi um homem de grande integridade, “entendido” e “sábio” (Gên. 41:39). Sua recusa em ceder ao assédio da mulher de Potifar é um exemplo de fé, castidade e integridade pessoal (Gên. 39:7–12). No Egito, quando José revelou sua verdadeira identidade a seus irmãos, agradeceu a eles em vez de condená-los pelo tratamento que lhe deram, acreditando que a atitude deles ajudara a cumprir a vontade de Deus (Gên. 45:4–15).

Os dois filhos de Jacó: Efraim e Manassés, foram adotados por seu pai Jacó, e passaram a herdar as bênçãos como patriarcas de duas tribos em Israel. O entendimento do papel de José e de seus filhos é melhor compreendido com as revelações modernas, que falam sobre a missão maior da família de José nos últimos dias:

José profetizou no Egito que Moisés libertará Israel do cativeiro egípcio e que um ramo dos descendentes de José seria levado a uma terra distante, onde seriram lembrados nos convênios do Senhor. Ele ainda profetizou que nos últimos dias Deus chamaria um profeta com o seu nome para unir os registros sagrados de Judá e de José (TJS, Gên. 50:24–38 [Apêndice da Bíblia]; 2 Né. 3:3–24; 3 Né. 20:25–27)

A Bíblia muito raramente usa o termo tribo de José. Afinal, a tribo de José nada mais é do que a união de duas outras tribos: Efraim e Manassés.

Mais sobre o personagem: José, ao contrário dos vários irmãos, tem a história pessoal bem detalhada no livro de Gênesis. Jacó amava muito a José e deu-lhe uma túnica de várias cores, Gên. 37:3. Movidos pelo ciúme, os irmãos de José começaram a odiá-lo e conspiraram sua morte, preferindo depois vendê-lo a uns mercadores que se achavam a caminho do Egito, Gên. 37:5–36. No Egito o Senhor fez José prosperar e ele tornou-se governante da casa de Potifar, Gên. 39:1–4. A mulher de Potifar mentiu, dizendo que José tentara seduzi-la, e ele foi injustamente condenado e preso, Gên. 39:7–20. Mas Deus estava com José, e ele interpretou os sonhos do copeiro-mor e do padeiro do Faraó, Gên. 40. O Faraó começou a favorecer a José, por ele ter interpretado um de seus sonhos, e fez dele governador do Egito, Gên. 41:14–45. Ele teve dois filhos no Egito: Efraim e Manassés, Gên. 41:50–52. José reúniu-se com seu pai e irmãos, Gên. 45–46. Ele morreu no Egito com a idade de 110 anos, Gên. 50:22–26.

Terras: A posição de José no acampamento de Israel era a posição de Efraim e de Manassés. As terras herdadas por José são as terras dadas a Efraim e Manassés. José também herdou as Américas.

Símbolo ou Insígna: Ramo frutífero junto a uma fonte de água

Bênçãos e Profecias: “José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto a uma fonte; seus raminhos se estendem sobre o muro. Os flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam e perseguiram, mas o seu arco permaneceu firme, e os seus braços foram fortalecidos pelas mãos do Poderoso de Jacó, o Pastor, o Rochedo de Israel, pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo-Poderoso, o qual te abençoara, com bênçãos dos céus em cima, com bênçãos do abismo que jaz embaixo, com bênçãos dos seios e da madre. As bênçãos de teu pai excedem as bênçãos dos montes eternos, as coisas desejadas dos eternos outeiros; sejam elas sobre a cabeça de José, e sobre o alto da cabeça daquele que foi separado de seus irmãos” (Gênesis 49:22-26).

“Abençoada pelo Senhor seja a sua terra, com os mais excelentes dons do céu, com o orvalho, e com as águas do abismo que jaz abaixo; com os excelentes frutos do sol, e com os excelentes produtos dos meses; com as coisas mais excelentes dos montes antigos, e com as coisas excelentes dos outeiros eternos; com as coisas excelentes da terra, e com a sua plenitude, e com a benevolência daquele que habitava na sarça; venha tudo isso sobre a cabeça de José, sobre o alto da cabeça daquele que é príncipe entre seus irmãos ” (Deuteronômios 33:13-16)

“Teus irmãos inclinar-se-ão diante de ti,de geração em geração, ao fruto de teus lombos para sempre; Pois eis que serás uma luz para o meu povo [o povo de Israel], para libertá-los da escravidão nos dias de seu cativeiro; e para trazer-lhes salvação quando estiverem completamente curvados sob o pecado” (TJS Gênesis 48:11).

Essas bênçãos são melhor explicadas nas escrituras da restauração. Eis as bênçãos e as escrituras e citações que as explicam:

1- DESCENDENCIA ETERNA. "Ramo frutífero". José seria herdeiro das bênçãos de seu bisavô Abraão, avô Isaque e pai Jacó (Israel). Assim sendo, ele receberia a promessa de uma descendencia infinita. Vidas Eternas, se fosse fiel. Isso significa que teriam acesso à lei de Deus, ao Casamento Celestial e todas as ordenanças de salvação e exaltação (D&C 132:19-24). Eles seriam frutíferos pois estariam ligados a Verdadeira Videira, que é Cristo (João 15:1-16).

 

2- POVOAMENTO DE TERRAS DISTANTES. "Ramo frutífero junto a uma fonte; seus raminhos se estendem sobre o muro". O Livro de Mórmon ensina que os descendentes de José vieram para as Américas a povoaram. A descendência de José seria frutífera, semelhante a uma árvore perto de uma fonte de águas – iria crescer extraordinariamente. A frase “seus raminhos se estendem sobre o muro” é uma clara alusão de que a descendência de José iria viajar pelo oceano, considerado uma fronteira ou um muro intransponível na época.
O Élder Orson Pratt disse: “A benção peculiar dada a José, foi a de que ele desfrutaria de possessões muito maiores que as concedidas aos progenitores de Jacó, até a extremidade dos outeiros eternos. Isso parece indicar que ocupariam uma terra localizada muito longe da Palestina.” (Jornal of Discurses, volume 14, pg. 9)
O Élder LeGrand Richards disse que os “outeiros eternos” mencionados em Gênesis 49:26 se referem às Américas. (Ver Conference Report, abril de 1967, p. 20.)

O Élder Orson F. Whitney (1855–1931), do Quórum dos Doze Apóstolos, disse o seguinte dessa terra dada a eles por herança: “Outro nome para a América, autorizado pelo Livro de Mórmon, seria Terra de José, à qual o patriarca Jacó fez referência ao abençoar seus doze filhos (Gênesis 49:22–26) e a qual o profeta Moisés mencionou em sua última bênção às doze tribos de Israel (Deuteronômio 33:13–15). Jacó mencionou José como sendo ‘um ramo frutífero junto à fonte’ cujos ramos ‘correm sobre o muro’ e isso se cumpriu com a migração de Leí e seus companheiros da Ásia para a América pelo Oceano Pacífico. Não é nem preciso dizer que uma das principais características desse continente ocidental são suas altas cordilheiras, os Andes e as Montanhas Rochosas, às quais o patriarca hebraico muito apropriadamente chamou de ‘outeiros eternos’, os repositórios do ‘mais excelente da terra’ — ouro, prata e outros minerais — e do ‘mais excelente dos céus’ — os registros sagrados que já foram descobertos e outros que ainda serão” (“The Book of Mormon: Historical and Prophetic Phases”, Improvement Era, setembro de 1927, pp. 944–945). Joseph Smith ensinou que “todas as Américas são Sião, de norte a sul” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 354), onde foi profetizado que as outras tribos perdidas receberiam suas bênçãos do convênio abraâmico “pelas mãos dos (…) filhos de Efraim”. (D&C 133:32; ver vv. 26–34.) O Senhor até designou um lugar na América do Norte para a cidade de Sião (ver D&C 57:1–3), o local da Nova Jerusalém (ver D&C 84:2–5).

 


3- PROTEÇÃO DIVINA. Sobre a frase “os flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam e perseguiram, mas o seu arco permaneceu firme, e os seus braços foram fortalecidos pelas mãos do Poderoso de Jacó” podemos dizer que é uma referencia ao passado do próprio José, que sofreu na sua juventude pela maldade de seus irmãos mais velhos. Mas também, que com o tradicional dualismo das profecias do Velho Testamento, a frase é um resumo da história da descendência de José, sendo constantemente afligida, e depois fortalecida pelo Poderoso de Jacó.
Quando Israel diz a seu filho José “daquele que foi separado de seus irmãos” não esta apenas, mais uma vez, se referindo ao passado dele, quando José foi vendido como escravo, e, portanto, separado de sua família. Seiscentos anos antes de Cristo, Leí, um descendente de José (1 Néfi 5:14), seria separado das outras tribos indo, com sua família e outros, para as Américas.

Leí compreendeu isso e antes de morrer e falou a seu filho mais novo: “Pois eis que tu és o fruto de meus lombos; e eu sou um descendente de José, que foi levado cativo para o Egito. E grandes foram os convênios que o Senhor fez com José. Portanto José verdadeiramente viu nossos dias. E obteve a promessa do Senhor de que do fruto de seus lombos o Senhor Deus levantaria um ramo justo para a casa de Israel; não o Messias, mas um ramo que seria arrancado e, não obstante, seria lembrado nos convênios do Senhor (…)” (2 Néfi 3:4-5).

O profeta Zenos e o profeta Zenoque, que viveram na época do Antigo Testamento, antes de Leí, mas que não são mencionados em nossa Bíblia atual, devido à iniquidade, falaram “particularmente” sobre os leítas (3 Néfi 10:16). Zenos em sua grandiosa “alegoria das oliveiras” fala sobre à Casa de Israel sendo dispersa pelo mundo. Um dos ramos da Oliveira foi plantando numa excelente parte da vinha – numa terra “fértil” (Jacó 5:25). Entretanto a árvore produziu parcialmente frutos bons e parcialmente frutos maus – o que indica a separação dos leítas em dois ramos, um justo (os nefitas) e um iníquo (os lamanitas) (2 Néfi 5).

Zenos também falou sobre a extinção do ramo justo (destruição dos nefitas), da dominação dos iníquos (lamanitas), da excelência das Américas, da tristeza do Senhor ao contemplar a apostasia e até da extinção dos Jareditas, para que os leítas fossem “plantados” nas Américas (Jacó 5:40-44). Entretanto, a "mescla" dos nefitas sobreviveu junto com os lamanitas. E o Livro de mórmo nsurgiu para resgatá-los (D&C 3:16-20)

 


4- PERPETUAÇÃO DO CONVÊNIO ABRAAMICO COM PROMESSAS TEMPORAIS E ESPIRITUAIS. "Todo-Poderoso, o qual te abençoara, com bênçãos dos céus em cima, com bênçãos do abismo que jaz embaixo, com bênçãos dos seios e da madre (...) "As bênçãos de teu pai excedem as bênçãos dos montes eternos, as coisas desejadas dos eternos outeiros; sejam elas sobre a cabeça de José, e sobre o alto da cabeça daquele que foi separado de seus irmãos".
Essa é uma clara referências as promessas mais sublimes feitas nos Templos Sagrados. As bênçãos de exaltação. Tais bênçãos são possiveis devido a liderança de Efraim na Coligação de Israel, na construção de Templos, na ministração de ordenanças dos dosi lados do véu, etc.
5- BÊNÇÃOS MATERIAIS NA TERRA PROMETIDA."Abençoada pelo Senhor seja a sua terra (...)". Como falamos, além das terras herdadas por Efraim e Manassés na Palestina, eles também herdaram as Américas "tanto do norte como do Sul".
6- LIDERANÇA. "venha tudo isso sobre a cabeça de José, sobre o alto da cabeça daquele que é príncipe entre seus irmãos" e "teus irmãos inclinar-se-ão diante de ti,de geração em geração, ao fruto de teus lombos para sempre". José fica à testa. Ele tem o poder de presidência sobre as Tribos de Israel.

Uma das maneiras que ele José lidera é através de seu registro, que é um ponto vital para coligação de Israel. O Presidente Russel M. Nelson disse:

“O surgimento do Livro de Mórmon é um sinal para o mundo inteiro de que o Senhor começou a coligar Israel e a cumprir os convênios que fez com Abraão, Isaque e Jacó. Não apenas ensinamos essa doutrina, mas também participamos dela. Fazemos isso ajudando a coligar os eleitos do Senhor nos dois lados do véu. O Livro de Mórmon é um ponto central dessa obra. Ele declara a doutrina da coligação. Faz as pessoas aprenderem a respeito de Jesus Cristo, a acreditarem em Seu evangelho e a filiarem-se à Sua Igreja. Na verdade, se não houvesse o Livro de Mórmon, a coligação prometida de Israel não aconteceria” (“A Coligação da Israel Dispersa”, Conferência Geral, sessão da manhã de domingo, outubro de 2006).

Outra parte importante é que Joseph Smith era da tribo de Efraim, bem como grande prte dos lideres no começo da Igreja. Brigham disse que “Joseph Smith era um efraimita puro”. (Discourses of Brigham Young, p. 322)] O Presidente joseph Fielding Smith explicou que Efraim será coligado primeiro. E então liderará a coligação das demais tribos: “Nesta dispensação, é essencial que Efraim fique à testa, exerça em Israel o direito de primogenitura que lhe foi dado por revelação direta. Por conseguinte, Efraim tem que ser reunido primeiro, a fim de preparar o caminho, por meio do evangelho e do sacerdócio, para as demais tribos de Israel quando chegar a hora de serem reunidas em Sião” (Doutrinas de Salvação, comp. Bruce R. McConkie, 1954–1956, 3 vols., volume 3, pp. 255–256).

 

7- CAPACIDADE PARA LIBERTAR FÍSICAMENTE ISRAEL. "eis que serás uma luz para o meu povo [o povo de Israel], para libertá-los da escravidão nos dias de seu cativeiro". Além do poder militar de Efraim e Manassés nos tempos do Velho Testamento, e da capacidade guerreira dos nefitas no Livro de Mórmon - sabemos que os últimos dias, sob a liderança de Efraim, Sião crescerá:

"Sião prosperará e esparramar-se-á e tornar-se-á muito gloriosa, muito grandiosa e muito terrível. E as nações da Terra honrá-la-ão e dirão: Certamente Sião é a cidade do nosso Deus e certamente Sião não pode cair nem ser removida de seu lugar, porque Deus lá está e a mão do Senhor ali está" (D&C 97:18-19). De um modo ainda não compreendido pelo mundo, Israel está libertando as pessoas de todo tipo de escravidão física, mental, emocional e espiritual. A luz da verdade que se derramou a partir da restauração em 1820, tem permitido invenções, avanços e mudanças no mundo. Assim, José tem recebido sua bênção como libertador, não paenas de sua família no antigo Egito, mas de bilhões na vida e no pós-vida.

 

8 - CAPACIDADE PARA MINISTRAR SALVAÇÃO. "e para trazer-lhes salvação quando estiverem completamente curvados sob o pecado". Como memros da Casa de Israel, os descendentes de José teriam o privilégio de serem ministrados pessoalmente e em primeiro lugar (3 Néfi 20:26). Então, eles seriam encarregados de levar a verdade do Evangelho do Salvador a outros povos (3 Néfi 3:27). Tal encargo e bênção só poderia ser cumprido se o "registro de José" fosse escrito, preservado e revelado nos últimos dias. 
 
José profetizou que Jospeh Smith sugiria nos últimos dias e efetivaria a restauração da verdade, trazendo a luz o Livro de Mórmon, que é o registro de Efraim (2 Néfi 3:3-24,] Eze. 37:15–20; 1 Né. 13:38–41; 2 Né. 29:8; 33:10–11). Em dezembro de 1834, Joseph Smith Sênior deu ao Profeta Joseph uma bênção, confirmando que ele era o vidente sobre quem o antigo José havia profetizado: 
 
“Eu te abençôo com as bênçãos de teus pais Abraão, Isaque e Jacó; sim, as bênçãos de teu pai José, filho de Jacó. Eis que ele viu sua posteridade nos últimos dias (...); procurou diligentemente conhecer de onde viria o filho que traria à luz a palavra do Senhor, por meio da qual pudessem ser iluminados e conduzidos de volta ao verdadeiro redil, e seus olhos te contemplaram, meu filho; seu coração regozijou-se e sua alma ficou satisfeita, e ele disse: (...) ‘Da minha semente, dispersa com os gentios, será erguido um vidente (...), cujo coração meditará com grande sabedoria, cuja inteligência será abrangente e compreenderá as coisas profundas de Deus e cuja boca proferirá a lei do justo’. (...) Tu possuirás as chaves desse ministério, sim, a presidência desta Igreja, nesta vida e na eternidade”. (Joseph Smith Sr., bênção dada a Joseph Smith em 9 de dezembro de 1834, Kirtland, Ohio; Bênçãos Patriarcais 1833–2005, Arquivos da Igreja, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Salt Lake City, Utah.) 
 
Joseph Smith, escreveu: “O Livro de Mórmon (a vara de José nas mãos de Efraim) já estava sendo publicado havia algum tempo e, como o antigo profeta havia predito a seu respeito, ele foi ‘[estimado] como coisa estranha’ [ver Oséias 8:12]. Uma agitação considerável foi criada por causa de seu surgimento. Grande oposição e muita perseguição foram impostas aos que acreditavam em sua autenticidade. Mas a verdade tinha brotado da terra e justiça tinha olhado do céu [ver Salmos 85:11; Moisés 7:62], portanto não temíamos nossos opositores, sabendo que tínhamos tanto a verdade como a retidão do nosso lado, que tínhamos tanto o Pai como o Filho, porque tínhamos as doutrinas de Cristo e as cumpríamos; portanto continuamos a pregar e a informar a todos que estivessem dispostos a ouvir”" ("Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, pg. 393)


Mais sobre essa tribo: Trataremos mais ao falar sobre Efraim e Manassés no próximo artigo.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

As tribos de Naftáli, Gade e Aser



A Tribo de Naftáli (ou Naftali)

Naftáli era o sexto dos doze filhos de Jacó e o segundo de Bilha (ou Bila ou Bilha), serva de Raquel (Gênesis 30:7–8). Naftali teve quatro filhos (Gênesis 46:24, 1 Crônicas 7:13). Seu nome significa "lutando" - uma evidente referência a fala de Raquel quando o bebê nasceu: "com lutas de Deus tenho lutado com minha irmã" (Gênesis 30:8).

Mais sobre o personagem: Não temos muita informações sobre esse personagem. Ele é mencionado junto com os irmãos em Gênesis e não há nenhum destaque do mesmo.

Terras: No acampamento de Israel se localizava ao norte, junto com Aser e Dã, protegendo a retaguarda de Israel.
Ao chegarem na Terra Prometida eles não cumpriram com exatidão a ordem do Senhor de expulsar ou destruir os moradores da terra (Juízes 1:33).
Naftali passou a ocupar o lado oriental da Galileia (logo ao lado ocidental do Mar da Galileia), nas áreas hoje conhecidas como Baixa Galileia, e Alta Galileia, e fazia fronteira a oeste com a Tribo de Aser, ao norte a Tribo de Dã, no sul Zebulom e o rio Jordão no leste. Sua cidade principal era Hazor. Nessa região, em torno do Mar da Galileia, ficava a altamente fértil planície de Genesaré, caracterizada como a ambição da natureza, um paraíso na Terra, e com a porção sul da região atuando como uma passagem natural entre as terras altas de Canaã, muitas estradas principais (como as de Damasco a Tiro e Acre, passavam por ali.

Símbolo ou Insígna: Gazela

Bênçãos e Profecias: Jacó disse sobre seu filho: “Naftali é uma gazela solta; ele profere palavras formosas ” (Gênesis 49:21). Já a bênção de Moisés para essa tribo foi: “Farta-te ó Naftali, da benevolência, e enche-te da bênção do Senhor; possui o ocidente e o sul” (Deuteronômios33:23).
A Gazela era símbolo de pureza primordial, de liberdade, de fecundidade. A referência de que Naftali proferia palavras formozsas parece indicar que ele havia recebido grande conhecimento e era capaz de transmiti-lo de maneira primorosa.
Moisés abençoa a tribo com prosperidade e fez referencia a maravilhosa herdade que teriam.


Mais sobre essa tribo: Um dos juízes mencionados no livro de Juízes foi da tribo de Naftali: Baraque. Ele lutou ao lado de Débora. Eles venceram Jabim e Sísera.
A tribo de Naftali também estava entre as poucas tribos escolhidas (Manassés, Aser, Zebulom e Naftali) para, sob a liderança de Gideão, vencer os midianitas (Juízes 7-8).
Outro personagem de destaque é Hirão, que foi encarregado se supervisionar a obra do Templo de Salomão (1 Reis 7:14). Eu mencionei, no artigo anterior, que Hirão era descendente de Dã. Contudo, há uma passagem que diz que ele era descendente de Naftali. A aparente contradição pode ser superada se considerarmos que não temos todas as informações. A mãe de Hirão pode ter sido danita e seu pai de Naftali. Talvez a mãe, embora danita, estivesse vivendo no território de Naftali. E alguns especialistas ainda sustentam que a mãe Hirão era de Naftali, mas também descendente das filhas de Dã. Seja lá qual a explicação, Hirão era descendente de duas tribos. E não é de se estranhar que os escritores de Reis e Crônicas quisssem destacar o famoso arquiteto reclamando seu sangue para uma ou outra tribo.


A Tribo de Gade

Gade era o sétimo filho que Jacó. Zilpa, a serva de Leia, o gerou. Ele era irmão de Aser (Gênesis 30:11-13 e 46:16,18). Embora em algumas versões da Bíblia lemos que o significado de seu nome seria "vem uma turba e chamou o seu nome Gade", o mais apropriado é traduzir seu nome por "com sorte ("afortunado") e chamou o seu nome Gade", ou "vem a sorte e chamou o seu nome Gade."

Mais sobre o personagem: Não temos muitas informações sobre Gade.

Terras: A tribo de Gade, durante a marcha pelo deserto, situava-se, juntamente com Simeão e Rúben, a sul do tabernáculo (Números 2:14).
As tribos de Rúben e Gade, ao se aproximarem da Terra Prometida, prefiriram estabelecer-se ao lado leste do rio Jordão. Moisés permitiu, desde que eles ajudassem na conquista da Terra (Números 32).
A porção atribuída a Gade ficava a leste do Jordão e incluía metade de Gileade, uma região de grande beleza e fertilidade (Dt 3:12), que a este fazia fronteira com o deserto árabe, a oeste com o Jordão (Js 13:27) e a norte com o rio Jaboque. Incluía, assim, todo o vale do Jordão até ao Mar da Galileia, onde, então, estreitava.

Símbolo ou Insígna: Tenda

Bênçãos e Profecias: Jacó disse soba cabeça e seu filho Gade: “Quanto a Gade, guerrilheiros o acometerão; mas ele, por sua vez, os acometerá ” (Gênesis 49:19). Moisés no mesm osentido, abençoou a tribo dizendo: “Bendito aquele que faz dilatar a Gade; habita como a leoa, e despedaça o braço, e o alto da cabeça ” (Deuteronômios 33:20)
Essas bênçãos parecem uma retratação fiel do que veio a se tornar o povo da tribo de Gade: um povo guerreiro. Eles eram "varões valentes, homens de guerra para pelejar, armados com rodela e lança; e seus rostos eram como rostos de leões e ligeiros como corças sobre os montes" (1 Crônicas 12:8 e ver também 1 Crônicas 5:19-22).

Mais sobre essa tribo: 
Foram levados em cativeiro por Tiglate-Pileser III ao mesmo tempo que as outras tribos do norte (1 Crônicas 5:26) e no tempo de Jeremias (Jeremias 49:1), os amonitas habitavam nas suas cidades.
Um dos personagens da tribo de Gade mais famosos é Barzilai (citado em 2 Samuel 17:27). Ele pode ser considerado um dos melhores amigos do Rei Davi. Barzilai era um homem de muitas posses e protegeu o Rei Davi, quando ele estava em fuga da perseguição do seu filho Absalão que havia se rebelado. O fato é narrado em 2 Samue 17. Quando a revolta foi dominada, Davi convidou Barzilai para que mudasse para Jerusalém, junto a corte real. Mas o ancião desculpou-se por sua avançada idade, dando o lugar a seu filho Quimã (2 Samuel 19:32-39). Davi continuou sendo grato a Barzilai pois nas suas últimas recomendações à seu herdeiro Salomão, pediu que continuasse a ser amigo da família de Barzilai em 1 Reis 2:7.


A Tribo de Aser

Aser era filho de Zilpa (serva de Leia) e Jacó. Seu nome significa "feliz". Aser esteve envolvido na venda de José ao Egito. Ele foi abençoado como um dos pais das tribos d Israel. Em I Crônicas 7:30-40 é traçada a descendência de Aser e seus filhos Imna, Isvá, Isvi, Berias e Sera.

Mais sobre o personagem: Tal como vários de seus irmãos, não temos muitas informações sobre Aser.

Terras: No acmapmaento de Israel Aser ficava ao norte com Dã e Naftáli.
A Tribo de Aser, junto com seus irmãos, tomou residência na parte leste do delta do rio Nilo, onde sua descendência multiplicou-se e originou a tribo de Aser. A tribo seguiu Moisés para a Terra Prometida.
A região original de Aser coincidia com a terra da Filístia. Os seus limites incluíam estas cidades: Helcate, Hali, Beten, Acsafe, Alameleque, Amade e Misal. A linha balizadora a ocidente ia do Carmelo até Sior-Libnate, infletia para leste, para Bete-Dagom, e chegava a Zebulão, ao vale de Ifta-El, correndo a norte de Bete-Emeque e de Neiel. Depois passava a leste de Cabul, de Ebrom, Reobe, Hamom e Caná, até à grande Sídon. Então a linha divisória dirigia-se na direção de Ramá e da cidade fortificada de Tiro e chegava ao mar Mediterrâneo em Hosa. O território incluía também Maalabe, Aczibe, Umá, Afeque e Reobe. Um total de vinte e duas cidades, mais as aldeias ao redor.
Antes da ascensão do rei Davi, a terra de Aser já pertencia aos filisteus, de modo que a tribo pode ter continuado a existir apenas como indivíduos ou famílias vivendo em territórios de outras tribos, não mais como uma entidade individual e identificável entre as outras tribos de Israel. O fato é que eles não tieram muit sucesso em conquistar a terra para si mesmos.

Símbolo ou Insígna: Pão, trigo ou árvore

Bênçãos e Profecias: “O mais excelente em alteza e o mais excelente em vigor” (Gênesis 49:3); “Bendito seja Aser dentre os filhos de Israel; seja o favorecido de seus irmãos; e mergulhe em azeite o seu pé; de ferro e de bronze sejam os teus ferrolhos; e como os teus dias, assim seja a tua força” Ou numa versão mais recorrente: “Bendito seja Aser com seus filhos; agrade a seus irmãos, e banhe em azeite o seu pé. Seja de ferro e de metal o teu calçado; e a tua força seja como os teus dias” (Deuteronômios 33:24-25).

As bênçãos dadas aos membros da Tribo de Aser são bênçãos temporais e espirituais. Eles iriam prosperar nos dias da provação mortal. De fato, eles poderiam se tornar tanto mais excelentes em alteza espiritual quanto em vigor físico no teste mortal.

Embora não tenhamos detalhes, eles não obtiveram completamente sua herança na Terra da Promissão, o que nos leva a pensar que não foram diligentes em seus deveres sagrados para com Deus. Eles também se rebelaram contra o Senhor e acabaram entre as tribos dispersas de Israel. O Senhor havia dito que "de ferro e de bronze sejam os teus ferrolhos" significando que teriam proteção contra qualquer inimigo se fossem fiéis.

Mais sobre essa tribo: Os aseritas se uniram a Jeroboão quando este reivindicou para si o trono de Israel. A tribo desapareceu definitivamente dos registros quando Samaria foi tomada pela Assíria. E estavam entre as dez tribos perdidas.
Embora a tribo tenha desaparecido, alguns de seus membros permaneceram no Reino do Sul, o Rein ode Judá. Tanto que um homem chamado Fanuel era da Tribo de Aser, e viveu algumas décadas antes do nascimento de Jesus Cristo. Ele teve uma filha chamada Ana, chamada de "a profetiza Ana" por Lucas. Ana "era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia." (Lucas 2:36-38). Ela teve o privilégio de ver o pequeno Jesus e de reconhecer, pelo Espírito, que Ele redimiria o mundo.

Vídeo:




terça-feira, 5 de janeiro de 2021

As tribos de Israel: Issacar, Zebulom e Dã


Issacar

Issacar era o quinto filho de Lea (Lia) com Jacó (era o nono filho de Jacó). Ele é citado no Velho Testamento (Gên. 30:17–18; 35:23; 46:13). Seus descendentes se tornaram uma das doze tribos de Israel.

Existe um certo debate sobre a origem e significado do nome Issacar. Entretanto, a opinião majoritária é que Issacar significa “prêmio”, “galardão” ou “recompensa”, provavelmente porque ele foi considerado uma recompensa divina por Lea ter cedido sua serva Zilpa a seu esposo Jacó (Gênesis 30:18).

Mais sobre o personagem: Não há muito sobre esse personagem nas escrituras. Ele sempre é citado junto com os irmãos nas ocasiões marcantes da história da família. Contudo, sua descendencia se tornou uma das mais numerosas em Israel.

Eles também eram homens valentes. Em Juízes, no capitulo 5, Débora canta sobre a vitória de Israel sobre Sísera, comandante do exército de Canaã. Nesse capitulo é dado um grande destaque a tribo de Issacar. É dito no verso 15 que eles não ficaram indecisos. Eles desceram e foram ajudar os seus irmãos, não se preocupando se a tarefa era difícil.

Terras: O acampamento de Israel era uma representação simbólica de que Deus é um Deus de ordem. Assim, as tribos, durante a jornada pelo deserto com Moisés se organizavam de maneira especifica. As tribos eram dispostas em quatro grupos de três. Na parte oriental do acampamento, e à frente da coluna de marcha eram colocados Issacar e Zebulom, tendo Judá à cabeça. No setor sul, em segunda posição, seguiam Simeão e Gade, sob a liderança de Rúben. No meio ficavam os levitas. A oeste, e em quarta posição na linha de marcha, estavam Manassés e Benjamim, encabeçados por Efraim.

Ao norte e na retaguarda ficavam Aser e Naftali, com Dã à frente.

Após estabelecer-se em Canaã, a tribo de Issacar recebeu uma das regiões mais férteis da Palestina, inclusive a planície de Esdrelon. Dentro dos limites da herança de Issacar existiam lugares importantes da história judaica, como por exemplo o monte Carmelo, Megido, Dotã, Gilboa, Jezreel, Tabor e Nazaré (Jos. 19:17–23).

Símbolo ou Insígnia: Sol e lua ou jumento.

Bênçãos e profecias: A bênção que Jacó conferiu a Issacar se encontra em Gên. 49:14–15:

“Issacar é jumento de fortes ossos, deitado entre dois fardos.

E viu ele que o descanso era bom, e que a terra era deliciosa e abaixou seu ombro para acarretar, e serviu debaixo de tributo.”

Jacó viu o potencial de seu filho, cuja descendência herdaria uma das melhores terras - mesmo o celeiro da Palestina. Ele também disse que eles se contentariam com sua herança, sem se envolver em disputas políticas.

A última parte da profecia é confusa. Ou Jacó disse que Issacar seria um povo trabalhador - trabalhando tanto quanto escravos. Ou se referiu ao tempo em que, devido a iniquidade, seriam capturados e escravizados. Ambas as interpretações funcionam. A tribo de Issacar trabalhava intensamente com a agricultura e pecuária. Ao se rebelarem contra Deu, estavam etre as Dez Tribos que foram levadas embora da Terra Prometida.

Moisés também abençoou essa tribo: “E de Zebulom disse: Zebulom, alegra-te nas tuas saídas; e tu, Issacar, nas tuas tendas. Eles chamarão os povos ao monte; ali apresentarão ofertas de justiça, porque chuparão a abundância dos mares e os tesouros escondidos da areia.” (Deuteronômio 33:18-19).

Interessante que as bênçãos de Zebulom e Issacar estão associadas. Eles se tornaram povos vizinhos na divisão da terra prometida. Zebulom seria bem-sucedido nas relações com outros povos e Issacar teria sucesso em sua própria terra.

Entre as terras herdadas por Issacar estão o Vale de Jezreel, também conhecido como a Planície de Esdrelon. Embora geralmente se considere o Vale de Jezreel como um só grande vale, ele é, na verdade, uma série de vales que unem a Planície de Aco ao rio Jordão e à região do Mar da Galileia. O vale de Megido, por exemplo, fica na parte ocidental deste vale. O Vale de Jezreel era a principal rota que atravessava a Terra Santa, entre o Mar Mediterrâneo a oeste e o Vale do Jordão a leste.

Levando em conta a linguagem simbólica empregada por Moisés podemos ampliar o entendimento sobre a bênção de Issacar. Tendas representam mais do que uma moradia provisória - significam um abrigo espiritual. De fato, para o escritor de Gênesis, portar as “tendas” significa ter acesso às bênçãos do evangelho. Noé concedeu a Sem e seus descendentes as bênçãos do evangelho eterno, e o povo de Jafé (conhecidos como os gentios) habitariam “nas tendas de Sem”, ou seja, receberiam a glória do evangelho através da descendência eleita de Sem (Gênesis 9:27).

Assim, se fosse fiel, Issacar teria as bênçãos do evangelho. Eles seriam conhecidos como “os povos ao monte” e seriam um povo de convênio, apresentando “ofertas de justiça”. As bênçãos espirituais estariam associadas às bênçãos temporais: inclusive com a descoberta de minérios e outras riquezas da terra (Deuteronômio 33:18-19).

Mais sobre a tribo: Houve ao menos um juíz dessa tribo: Tola de Issacar (Juízes 10:1). Antes da maior parte dessa tribo ser levada cativa na dispersão das 10 tribos, lemos que os membros desta tribo eram dotados de grande conhecimento:

“E dos filhos de Issacar, duzentos de seus chefes, destros na ciência dos tempos, para saberem o que Israel devia fazer, e todos os seus irmãos seguiam suas ordens.” (1 Crônicas 12:32)


Zebubom

O último filho de Jacó e Lea (Lia). Ele é o décimo filho de Jacó. O nome Zebulom não tem um significado claro para a maioria dos especialistas, mas parece indicar “morada” ou “habitação”. Há alguns que dizem que seu nome significa “casa exaltada”. Lea (Lia) disse ao gerar Zebulom: “Desta vez morará meu marido comigo" (Gênesis 30:20). Zebulom não tem destaque no texto bíblico, tal como vários de seus irmãos. Então, pouco sabemos sobre ele. Ele encabeçou uma das tribos de Israel.

Mais sobre o personagem: Não temos muita informação adicional sobre Zebulom.

Terras: Zebulom ficava na parte oriental do acampamento de Israel, junto com Issacar e Judá.

À tribo de Zebulom foram dadas as terras do norte do vale de Jezreel, à beira do Mediterrâneo. A proximidade com o mar fez dos zebulonitas exímios navegadores mercantes, o que os enriqueceu bastante, além da prática da pesca.

Símbolo ou Insígnia: Navio ou porto

Bênçãos e profecias: “Zebulom habitará no litoral; será ele ancoradouro de navios; e o seu termo estender-se-á até Sidom” (Gênesis 49:13), disse Jacó ao filho.

“Alegra-te nas tuas saídas” disse Moisés sob o povo de Zebulom (Deuteronômios 33:18).

A bênção indica que Zebulom herdaria terras entre mares, e seu povo viveria da pesca. A “abundância dos mares” é facilmente relacionada à pesca. Já os “tesouros escondidos na areia” referem-se a um fato curioso: as areias das margens de um rio local chamado Belo eram apropriadas como matéria-prima na fabricação do vidro. Os fenícios, também grandes navegadores mercantes e fabricantes de vidro, podem ter passado aos zebulonitas a arte da fabricação do produto, já que ambos os povos tinham uma intensa troca comercial e cultural.

Mais sobre a tribo: De Zebulom foram separados milhares de homens para a função de guerreiros, que protegiam Israel quando acampavam no deserto. Eles também foram de suma importância na conquista da Terra Prometida contra os canaanitas. Seus combatentes eram frequentemente elogiados pela bravura e eficiência.

Essa tribo produziu guerreiros corajosos. 10 mil homens de Naftali e de Zebulom atenderam a convocação de Baraque para lutar contra as forças sob o comando de Sísera. (Juízes 4:6, 10) Depois da vitória, Baraque e Débora cantaram: “Zebulom era um povo que desdenhava a sua alma até a morte.” (Juízes 5:18) Entre os que apoiaram Baraque havia zebulonitas “que manejam o equipamento de escrevente”, evidentemente encarregados de contar e alistar os guerreiros. (Juízes 5:14; também 2 Reis 25:19; 2 Crônicas 26:11.) Zebulonitas também se juntaram à Gideão em resposta à sua convocação de guerreiros. (Juízes 6:34, 35) Entre os apoiadores de Davi havia 50.000 zebulonitas, homens leais que não tinham “coração dúplice”. (1Cr 12:33, 38-40) Durante o reinado de Davi, os zebulonitas evidentemente tiveram uma participação notável na subjugação dos inimigos de Israel. (1 Crônicas 12.33, Salmos 68:27)

O Rei Ezequias convidou seu povo ao arrependimento e a tribo de Zebulom aceitou o convite para participar da celebração da Páscoa em Jerusalém. (2 Cr 30:1,10, 11, 18, 19) Séculos mais tarde, em cumprimento da profecia de Isaías (Isaías 9:1- 2), Cristo Jesus pregou no território do antigo Zebulom e parece ter encontrado ali ouvidos atentos. — Mateus 4:13-16.


Dã era filho de Jacó e Bilá (ou Bilha), serva de Raquel. Seu nome significa "juiz", uma referência a fala de Raquel que alegremente disse "Julgou-me Deus” (Gênesis 30:6).

Mais sobre o personagem: Não temos muitas informações sobre Dã na Bíblia.

Terras: Dá se posicionava ao norte no acampamento de Israel.

Ao estabelecer-se em Canaã, a tribo de Dã recebeu como herança um pedaço de terra pequeno, porém fértil (Jos. 19:40–48). Eles tiveram muita dificuldade para se protegerem contra os amorreus (Juí. 1:34) e os filisteus (Juí. 13:2, 25; 18:1). Em virtude disso os danitas se mudaram para o norte da Palestina (Juí. 18), tomaram a cidade de Laís e denominaram-na cidade de Dã. Esta cidade é conhecida como a fronteira norte da Palestina, que se estendia “desde Dã até Berseba.”

Símbolo ou Insígnia: Serpente

Bênçãos e profecias: Jacó abençoou Dã, dizendo: “Dã julgará o seu povo, como uma das tribos de Israel. Dã será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os calcanhares do cavalo, e faz cair o seu cavaleiro para trás. A tua salvação espero, ó Senhor!” (Gênesis 49:16-18).

A bênção da Dá mostra que, apesar de ser filho de uma concubina, ele receberia idênticas bênçãos a de seus irmão, filhos de esposas. Bilá era serva de Raquel. E foi dada a Jacó porque Raquel não podia ter filhos no início de seu casamento.

A diferença principal entre uma esposa e uma concubina é que ela não teria os mesmos direitos legais e proteções de uma esposa. Os filhos de uma concubina geralmente não eram levados em consideração na distribuição de heranças. Entretanto, isso não aconteceu com Dã, e com seus irmãos que também eram filhos de concubinas. Pode ser que foram adotados por Raquel, já que ela não podia ter filhos e teria usado o ventre de sua serva para gerar posteridade a seu marido. Entretanto, outra hipótese é a de que os filhos das concubinas continuassem a ser considerados filhos de suas mães naturais, ainda que seja verdade que Raquel tenha dito “Eis aqui minha serva Bila; achega-te a ela, para que dê à luz sobre os meus joelhos, e eu também seja edificada por ela” (Gênesis 30:3). Afinal, cada vez que a genealogia dos filhos de Jacó é mencionada nas escrituras, os filhos de Bilá e Zilpa não são tratados como filhos e Raquel ou Lea (Lia).

Os filhos de Jacó - oriundos de Raquel, Lea, Bilá ou Zilpa eram tratados todos como filhos legítimos e receberam heranças. Isso pode indicar que, embora não mencionado explicitamente, as concubinas de Jacó acabaram por tornar-se esposas dele - já que na lei do Casamento Plural revelada nesta dispensação não havia a prática de concubinato. Ao entrarem na lei do Evangelho, Jacó pode ter recebido elas, ainda que talvez não no primeiro momento, como esposas iguais. Por exemplo, o Senhor fala em Doutrina e Convênios que Sara entregou Agar “como esposa” a Abraão (D&C 132:34, ver também D&C 132:37). Isso pode indicar que mesmo que houvesse uma distinção formal entre uma mulher e outra nos tempos do Velho Testamento (coisa que não havia nos tempos da Restauração), as mulheres, quando unidas a um homem no convênio do Senhor, ainda que chamadas de servas ou concubinas - eram detentoras dos mesmos privilégios no relacionamento celestial, e seus filhos tinham também os direitos de herança como qualquer outro.

As palavras de Jacó sobre Dã podem indicar profecias sobre os descendentes dele. Os danitas por algum tempo, realmente executaram a justiça executou a justiça entre os filhos de Israel. O famoso Sansão, um dos juízes de Israel, pertencia à tribo de Dã (Juízes 13).

A tribo de Dã é comparada a uma serpente traiçoeira que morde os calcanhares do cavalo para derrubar o seu cavaleiro. Isso pode muito bem ser uma referência à agressividade da tribo de Dã. Um exemplo está em Juízes 17-18. Isto está em harmonia com as palavras de Moisés ao se referir a Dã como um “leãozinho” que haveria de saltar de Basã (Deuteronômio 33:22).

Mais sobre a tribo: Um homem chamado Hirão-Abi (Hirão ou Hurão) descendente de Dã, foi um dos arquitetos principais para construção do Templo de Salomão (2 Crônicas 2). Ele foi enviado pelo rei fenicio (de nome parecido) Hirão. Esse rei manteve boas relações com Davi e Salomão. 

Infelizmente a tribo de Dã entrou em apostasia e se tornou uma das dez tribos perdidas. Essa apostasia começou quando Jeroboão, primeiro Rei do Reino do Norte (Reino de Israel), estabeleceu um culto falso baseado no bezerro de ouro, no território dos danitas (I Reis 12:26-33).

Curiosamente a Tribo de Dã não é mencionada em Apocalipse na grande reunião dos 144 mil que acontecerá nos últimos dias (Apocalipse 7:4-9). Não temos revelação que explique essa ausência. Isso, evidentemente, não deduz que os danitas foram excluídos da coligação, da restauração, dos eventos finais que antecedem a Segunda Vinda do Salvador, etc. Os membros desta tribo têm direito a todas as bênçãos de Abraão, Isaque e Jacó, se fizerem as mesmas obras destes patriarcas - guardando os mandamentos e convênios do Senhor.





Vídeo:





A Tribo de Benjamim

  Introdução   Benjamim era o filho mais novo de Jacó, o segundo filho e Raquel - que morreu ao dar a luz - enquanto iam de Betel para Efrat...