Neste artigo tentarei resumir a doutrina e os eventos da Coligação de Israel. Relacionarei escrituras e discursos das Autoridades Gerais da Igreja abaixo, e recomendo o estudo de todos.
A doutrina da Coligação
O que significa a palavra "coligação"?
As dispersões do povo do Senhor antes de Abraão
"E o Senhor chamou seu povo Sião, porque eram unos de coração e vontade e viviam em retidão; e não havia pobres entre eles." (Moisés 7:18)
"Como é que podes chorar, sendo que és santo e de toda eternidade para toda eternidade?E se fosse possível ao homem contar as partículas da Terra, sim, de milhões de terras como esta, não seria sequer o princípio do número de tuas criações; e tuas cortinas ainda estão estiradas; e, contudo, estás ali e teu seio está ali; e também és justo; tu és misericordioso e bondoso para sempre;E tomaste Sião para teu próprio seio, de todas as tuas criações, de toda eternidade para toda eternidade; e nada a não ser paz, justiça e verdade é a habitação de teu trono; e a misericórdia irá adiante de tua face e não terá fim; como é que podes chorar?O Senhor disse a Enoque: Olha estes teus irmãos; eles são a obra de minhas próprias mãos e eu dei-lhes seu conhecimento no dia em que os criei; e no Jardim do Éden dei ao homem seu arbítrio;E a teus irmãos disse eu e também dei mandamento que se amassem uns aos outros e que escolhessem a mim, seu Pai; mas eis que eles não têm afeição e odeiam seu próprio sangue.(...)Mas eis que seus pecados cairão sobre a cabeça de seus pais; Satanás será seu pai e angústia, seu destino; e todo o céu chorará sobre eles, sim, toda a obra de minhas mãos; portanto, não deverão os céus chorar, vendo que eles sofrerão?" (Moisés 7:29-37)
"E retidão enviarei dos céus; e verdade farei brotar da terra para prestar testemunho do meu Unigênito; de sua ressurreição dentre os mortos; sim, e também da ressurreição de todos os homens; e retidão e verdade farei varrerem a Terra, como um dilúvio, a fim de reunir meus eleitos dos quatro cantos da Terra em um lugar que prepararei, uma Cidade Santa, para que meu povo cinja os lombos e anseie pelo tempo da minha vinda; pois ali estará meu tabernáculo e chamar-se-á Sião, uma Nova Jerusalém." (Moisés 7:62)
"Assim, o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade."
Essa foi a primeira grande dispersão generalizada nesta Terra. A história dos jareditas no Livro de Mórmon (contada no livro de Éter), demostra como realmente o Senhor espalhou seus filhos "sobre a face de toda terra":
"33 E esse Jarede saiu com seu irmão e suas famílias, com alguns outros e suas famílias, da grande torre, na época em que o Senhor confundiu a língua do povo e jurou, em sua ira, que eles seriam dispersos por toda a face da Terra; e de acordo com a palavra do Senhor, o povo foi disperso." (Éter 1:33)
Abraão e o convênio
"Sai da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra." (Gênesis 12:1-3)
"E porei o meu convênio entre mim e ti, e te multiplicarei grandissimamente.Então caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, dizendo:Quanto a mim, eis que o meu convênio é contigo, e serás o pai de uma multidão de nações.E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome, porque por pai de uma multidão de nações te pus.E te farei frutificar grandissimamente, e de ti farei nações, e reis sairão de ti.E estabelecerei o meu convênio entre mim e ti e a tua semente depois de ti, em suas gerações, por convênio eterno, para te ser a ti por Deus, e à tua semente depois de ti.E darei a ti, e à tua semente depois de ti, a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão, e serei o seu Deus.Disse mais Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás o meu convênio, tu e a tua semente depois de ti, nas suas gerações." (Gênesis 17:2-9)
Explicando sobre esse convênio, o Presidente Russell M. Nelson, disse:
"No passado, o Senhor abençoou o patriarca Abraão com a promessa de fazer de sua posteridade um povo escolhido. Existem referências a esse convênio espalhadas por todas as escrituras. Nelas estão incluídas a promessa de que o Filho de Deus viria pela linhagem de Abraão, de que certas terras seriam herdadas, de que as nações e povos da Terra seriam abençoados por meio de sua semente, além de outras. Embora alguns aspectos desse convênio já se tenham cumprido, o Livro de Mórmon ensina que o convênio Abraâmico só será cumprido nestes últimos dias! Também salienta que fazemos parte do povo do convênio do Senhor. Temos o privilégio de participar pessoalmente do cumprimento dessas promessas. Que época emocionante de se viver!" ("A Coligação da Israel Dispersa", Conferência Geral outubro de 2006)
Um convênio é um acordo entre duas partes. Essa contrato entre Deus e Abraão tem termos e condições. Se Abraão fosse obediente receberia bênçãos terrenas e eternas. Esse acordo passou a ser chamado de Convênio Abraâmico. As bênçãos seriam:
Uma terra prometida (Abraão 2:6,19; Gênesis 12:7; 17:8); Uma posteridade numerosa (Abraão 2:9–10; Gênesis 12:2–3; 17:2, 4–6); O evangelho de Jesus Cristo e o sacerdócio para Abraão e sua posteridade (Abraão 2:9–11; Gênesis 17:7); O reino celestial (D&C 88:17–20); Casamento eterno e progênie eterna (D&C 132:19–22); Exaltação e vida eterna (D&C 132:23–24).
Falando sobre o Convênio Abraâmico, o Élder Bruce R. McConkie explicou:
“Abraão primeiramente recebeu o evangelho através do batismo (que é o convênio da salvação); em seguida, recebeu o sacerdócio e entrou na sagrada ordem do casamento celestial (que é o convênio da exaltação), obtendo a certeza de que, desse modo, teria uma progênie eterna; e finalmente recebeu a promessa de que essas bênçãos seriam oferecidas a toda a sua posteridade. (Abraão 2:6–11; D&C 132:29–50) Entre as promessas feitas a ele, estava a garantia divina de que Cristo nasceria de sua linhagem e que a posteridade de Abraão obteria como herança eterna certas terras escolhidas. (Abraão 2; Gênesis 17; 22:15–18; Gálatas 3.)
“A reunião de todas essas promessas é chamada de convênio abraâmico. Esse convênio foi renovado com Isaque (Gênesis 24:60; 26:1–4, 24) e depois com Jacó. (Gênesis 28; 35:9–13; 48:3–4). As partes do convênio concernentes à exaltação pessoal e progênie eterna são renovados com cada membro da casa de Israel que entra na ordem do casamento celestial; por intermédio dessa ordem, os participantes tornam-se herdeiros de todas as bênçãos prometidas a Abraão, Isaque e Jacó. (D&C 132; Romanos 9:4; Gálatas 3; 4) [Mormon Doctrine (Doutrina Mórmon), p. 13].
Assim, conforme ensinado acima, Deus renovou o convênio com o filho de Abraão, Isaque. E depois com Jacó.
A Casa de Israel e a dispersão
Casa de Israel é o povo de Israel, os descendentes de Jacó, neto de Abraão. Devido a simplicidade e clareza na explicação citarei agora um grande trecho do livro Princípios do Evangelho, que resume bem o que desejo transmitir:
"Jacó foi um grande profeta que viveu centenas de anos antes do tempo de Cristo. Por ter sido fiel, o Senhor deu-lhe o nome especial de Israel, que significa “aquele que prevalece com Deus” ou “que Deus prevaleça” (Bible Dictionary, “Israel”, p. 708). Jacó teve doze filhos. Esses filhos e suas respectivas famílias tornaram-se conhecidos como as doze tribos de Israel ou israelitas (ver Gênesis 49:28).
(...)
Deus prometeu que os israelitas seriam o Seu povo do convênio, desde que obedecessem aos Seus mandamentos (ver Deuteronômio 28:9–10). Eles seriam uma bênção a todas as nações do mundo, levando-lhes o evangelho e o sacerdócio (ver Abraão 2:9–11). Dessa forma, cumpririam sua parte do convênio com o Senhor e Este cumpriria a Sua." (Princípios do Evangelho, Capítulo 42: A Coligação da Casa de Israel)
(...)
Os profetas do Senhor preveniram muitas vezes a casa de Israel sobre o que aconteceria, se caísse em iniquidade. Moisés profetizou: “E o Senhor vos espalhará entre todos os povos, desde uma extremidade da terra até à outra” (Deuteronômio 28:64).
Apesar dessa advertência, os israelitas quebravam constantemente os mandamentos de Deus. Eles lutaram entre si e dividiram-se em dois reinos: O reino do norte, chamado de reino de Israel, e o reino do sul, chamado de reino de Judá. Dez das doze tribos de Israel viviam no reino do norte. Durante uma guerra, foram conquistadas por seus inimigos e levadas em cativeiro e, mais tarde, algumas fugiram para as terras do norte e tornaram-se perdidas para o restante do mundo.
Aproximadamente 100 anos após a captura do reino do norte, o reino do sul foi conquistado. A capital, Jerusalém, foi destruída em 586 a.C., e muitos integrantes das duas tribos remanescentes foram levados cativos. Tempos depois, alguns membros dessas tribos voltaram e reconstruíram Jerusalém. Pouco antes de Jerusalém ser destruída, Leí e sua família, que eram membros da casa de Israel, deixaram a cidade e se estabeleceram nas Américas.
Depois do tempo de Cristo, Jerusalém foi destruída novamente, dessa vez, pelos soldados romanos. Os judeus foram espalhados por boa parte da Terra. Atualmente, os israelitas estão em todos os países do mundo. Muitos deles não sabem que são descendentes da antiga casa de Israel."
É importante salientar que Jacó aprendeu sobre o Plano de Salvação e viu i futuro de sua posteridade. Ele deu bênçãos a cada um de seus filhos e previu a dispersão, ministério de Cristo e coligação final (Gênesis 49). Ele abençoou José, mais especificamente seu filho Efraim, para que liderasse a coligação final de sua descendência e abençoasse o mundo com o evangelho [2].
Quando o povo escolhido foi libertado de seu cativeiro no Egito, Moisés tentou conduzi-los as bênçãos do convênio mais elevado. Entretanto, eles pecaram. E continuaram se rebelando contra Deus, apesar de terem sido escolhidos. O Presidente Joseph Fielding Smith, explicou:
"Muitas são as razões para a escolha de uma determinada nação para receber o sacerdócio e ser favorecida pelos oráculos da verdade. Não deixa de ser razoável que o Senhor chamasse tal povo e lhe concedesse favores especiais, quando todo o resto da humanidade rejeitara a Sua palavra. Por esse convênio, reservou-se o Senhor o direito de mandar a este mundo uma linhagem escolhida de espíritos fiéis, dignos de favores especiais, baseado na obediência pré-mortal. Além disso, a escolha de uma raça singular e a concessão de convênios e obrigações peculiares, condições que outras nações não respeitariam, tiveram o efeito de segregar essa raça das outras. Se não tivessem sido dados convênios e normas de natureza especial a Israel, acompanhados do mandamento de não se misturarem com outros povos, Israel, como nação, teria desaparecido em poucos anos. Levou anos de treinamento por parte dos profetas para que o povo ficasse ciente de sua escolha singular. Tiveram, além disso, que sofrer pelas transgressões das leis e o desrespeito aos convênios, e foram açoitados e postos em servidão, antes que chegassem a ouvir a mensagem." (Smith, O Caminho da Perfeição, pp. 1 1 1-1 12.)
O Senhor permitiu a dispersão devido a iniquidade de Israel:
" Esta obra de dispersão se foi efetuando através de muitas etapas e durante milhares de anos. Os antigos profetas a previram; e durante todas as gerações, até a época do Messias, e até mesmo nas que a seguiram imediatamente, outros profetas anteviram a dispersão do povo como resultado decretado de sua crescente iniquidade. (James E. Talmage, Regras de Fé, p. 289.)
"Israel foi dispersa em virtude da apostasia, porque violou os Dez Mandamentos; porque rejeitou os profetas e videntes e voltou-se para adivinhos que piam e murmuram; porque abandonou o convênio; porque deu ouvidos a falsos ministros e aderiu a falsas igrejas; porque deixou de ser um povo escolhido e um reino de sacerdotes. Quando ela se tornou como o mundo, o Senhor deixou que sofresse, e vivesse como o mundo era." (Bruce R. McConkie, The Millennial Messiah, p. 1 86.)
A dispersão de Israel foi consequência da iniquidade. Entretanto, também serviu para abençoar as nações gentias que não eram diretamente descendentes de Abraão. O Presidente Joseph Fielding Smith explicou:
"Pela dispersão de Israel entre todas as nações, com o que o sangue de Israel foi espargido entre elas; assim as nações participam do fermento de justiça, desde que se arrependam, e têm direito às promessas feitas aos filhos de Abraão." (Doutrinas de Salvação, vol. III, pp. 249-250.)
A Coligação nos últimos dias
O Senhor prometeu que após muito sofrimento coligaria Israel dos quatro cantos da Terra. O Élder James E. Talmage explicou:
"Os sofrimentos de Israel nada mais foram que o castigo necessário de um Pai aflito, mas amantíssimo, que por esses meios eficazes resolveu purificar Seus filhos das manchas do pecado ... Apesar de feridos pelos homens e de grande parte deles ter desaparecido do conhecimento do mundo, os israelitas não estão perdidos para seu Deus. Ele sabe onde os levou, e seu coração se inclina para eles com amor paternal; e certamente Ele os há de trazer no devido tempo, e pelos meios determinados, a uma posição de prosperidade e influência, como convém a Seu povo do convênio. Apesar de seus pecados e das tribulações que eles mesmos amontoavam sobre sua cabeça, o Senhor disse: "E, demais disto também, estando eles na terra dos seus inimigos, não os rejeitarei nem Me enfadarei deles, para consumi-los e invalidar o Meu conserto com eles, porque Eu sou o Senhor seu Deus." Tão completa como foi a dispersão será a coligação de Israel." (Talmage, Regras de Fé, pp. 299-300.)
A coligação de Israel nos últimos dias é o cumprimento de um convênio que Jeová fez com os profetas do Velho Testamento (ver Isaías 11:12; Jeremias 31:10; Ezequiel 34:12; 1 Néfi 19:15–16; Abraão 2:9–11). Jesus Cristo repetiu essa promessa em 3 Néfi 20:12–13, 29 e nessa mesma ocasião afirmou que a promessa de que Israel seria coligada foi feita primeiramente com Abraão, como parte do convênio abraâmico (ver 2 Néfi 29:14; 3 Néfi 20:25; Abraão 2:9–11).
O Salvador ensinou em 3 Néfi 21:1–7 que o surgimento do Livro de Mórmon seria o sinal para todo o mundo de que o Senhor começara a coligar Israel e a cumprir os convênios feitos a Abraão, Isaque e Jacó (ver também 3 Néfi 29:1; Éter 4:17).
O Presidente Russell M. Nelson ensinou que
“O Livro de Mórmon é o ponto central dessa obra. Ele declara a doutrina da coligação. Faz as pessoas aprenderem a respeito de Jesus Cristo, a acreditarem em Seu evangelho e a filiarem-se a Sua Igreja. Na verdade, se não houvesse o Livro de Mórmon, a coligação prometida de Israel não aconteceria” (Conference Report, outubro de 2006, p. 84; ou “A Coligação da Israel Dispersa”, A Liahona, novembro de 2006, p. 79).
A coligação acontece quando um descendente de Abraão se une a Igreja ou Reino de Deus. Essa coligação também acontece quando uma pessoa que não é descendente de Abraão aceita o convênio e é adotada, através do batismo, a família de Abraão [3]. A noção e doutrina de adoção será também explorada mais a frente em nosso estudo, e é vital para o plano de Deus de abençoar "todas as nações da Terra" [4]:
"A pergunta frequentemente formulada: "Quem são os Filhos de Abraão?" é bem respondida à luz do evangelho revelado. Todos os que aceitam o plano que Deus instituiu para Seus filhos aqui na Terra, e que o vivem, são os filhos de Abraão. Os que rejeitam o evangelho, quer sejam os filhos dele na carne ou outras pessoas, não recebem as promessas feitas a Abraão e não são seus filhos." (John A. Widtsoe, Evidences and Reconciliations, p. 400.)
O Presidente Spencer W. Kimball deixou claro como se unir a Israel e receber as bênçãos de Abraão:
"A coligação de Israel consiste em filiar-se à igreja verdadeira e em conhecer o Deus verdadeiro ... Qualquer pessoa, portanto, que aceitou o evangelho restaurado, e que agora busca adorar ao Senhor em seu próprio idioma junto com os santos nas nações onde vivem, cumpriu com a lei da coligação de Israel e tem direito a herdar todas as bênçãos prometidas aos santos nestes últimos dias." (Spencer W. Kimball, The Teachings of Spencer W. Kimball, pp. 438-439.)
O Élder Bruce R. McConkie, do Quórum dos Doze Apóstolos, explicou que existe tanto o componente físico (uma coligação em um certo local geográfico) quanto o componente espiritual da coligação de Israel. Esse componente espiritual inclui fazer convênios com Deus e viver Seu evangelho.
“Por que Israel foi dispersa? (…) Foram dispersos porque se afastaram do Senhor, adoraram deuses falsos e seguiram o modo de vida das nações gentias. Foram dispersos porque renunciaram ao convênio abraâmico, menosprezaram as santas ordenanças e rejeitaram o Senhor Jeová, que é o Senhor Jesus do qual todos os profetas deram testemunho. Israel foi dispersa devido à apostasia. (…)
Sendo assim, no que consiste a coligação de Israel? A coligação de Israel consiste em acreditar, aceitar e viver de acordo com tudo o que o Senhor um dia ofereceu a Seu povo escolhido. Consiste em ter fé no Senhor Jesus Cristo, arrepender-se, ser batizado, receber o dom do Espírito Santo e guardar os mandamentos de Deus. Consiste em acreditar no evangelho, filiar-se à Igreja e entrar no reino. Consiste em receber o santo sacerdócio, ser investido de poder do alto em lugares santos e receber todas as bênçãos de Abraão, Isaque e Jacó, por meio da ordenança do casamento celestial. Também pode consistir na coligação em determinada terra ou lugar para adoração” (A New Witness for the Articles of Faith [Uma Nova Testemunha para as Regras de Fé], 1985, p. 515; ver também O Livro de Mórmon Manual do Aluno, 2009, pp. 70–71).
“Quando falamos sobre coligação estamos simplesmente nos referindo a esta verdade fundamental: todos os filhos do Pai Celestial nos dois lados do véu merecem ouvir a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo.”
Assim, o trabalho da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é coligar Israel. É por isso que temos missionários, o Livro de Mórmon, Templos, sacerdócio, escrituras, etc. O trabalho de coligação está acontecendo agora mesmo. E é essencial que aconteça antes da Segunda Vinda de Jesus Cristo.
Conclusão
"A coligação é o maior desafio, a maior causa e o maior trabalho que está sendo realizado na Terra". (“A participação das irmãs na coligação de Israel”, presidente Russell M. Nelson, Liahona, novembro de 2018, p. 68)
“Sempre que vocês fazem alguma coisa para ajudar alguém — nos dois lados do véu — a fazer os convênios fundamentais com Deus e receber as ordenanças essenciais de batismo e do templo, vocês estão ajudando na coligação de Israel. É simples assim” (Russell M. Nelson, “Juventude da promessa”, devocional mundial para jovens, 3 de junho de 2018, em broadcasts.LDS.org).
Neste próximos meses que estudarmos a Coligação que sejamos inspirados pelo céu a aprender nosso papel e também a agir para coligar os filhos de Deus.